"Se não é pela arte, pra que a alma pesando o corpo?" - Caio Soh

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Poesia sem nome nº 01


Eu amo.
E amo do tamanho que quero.
Amo quem quero, como quero, porque quero, porque amo.
Amo o feio e o bonito, amo um, dois, três.
Amo ser.
Amo e cresço amando.
Tenho essa necessidade inerente de amar.
De amar como se fosse a última coisa que eu fosse fazer,
No dia ou na vida. Não importa.
Tenho essa vontade de amar com gosto,
Com cheiro, com gesto.
De andar descalça.
De deitar no colo.
E essa vontade louca de me apaixonar.
E ser peixe, bolha, vento.
E ser brisa.
E beijar rostos alheios.
E ter nos lábios a ternura da vida.
E ter o tempo nas mãos.
Quero amar sem ter que ter.
E ter que ser o amor que transbordo.
Quero ser amor...
Todo dia, toda hora, todo momento.
Para sempre.

Um comentário:

  1. ó! não sabia q a tassia era porta gente! menina talentosa! gostei da poesia!muito sincera...

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