Quanto mais pedras deixo no meio do caminho,
Mais pedras teimam em ficar na bagagem.
Será que um dia poderemos caminhar sem pedras?
Sinto o peso do mundo nessas pedras.
Cada uma tão significativa e ao mesmo tempo tão inúteis.
Não creio que construo uma escada
Mas sim uma imensa ponte, que me leva apenas de aqui para lá
Saindo de nenhum lugar e chegando a lugar nenhum.
Essas pedras não deveriam fazer parte de mim
Mas as carrego mesmo assim.
Talvez a caminhada seja mesmo mais lenta para alguns.
Ou quem sabe não está simplesmente na hora de parar de enganar-me e jogar as pedras fora?
Talvez esse seja o segredo do caminho.
sábado, 3 de agosto de 2013
Meu caminho de pedras
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Faz frio
Viro os olhos enquanto durmo.
Não estou em casa.
Alguma vez estive?
Não sei o que é casa.
A casa está dentro de nós mesmo ou do outro?
Queria viver nos corações alheios.
Nas casas alheias.
Queria novamente a sensação do conforto.
Não a tenho.
Procuro em vão, e bato em outras portas.
Só uma me interessa.
Essa que está sempre fechada.
Tento uma, duas, três vezes.
As paredes se fecham contra mim,
Me sufocam.
É impossível viver em mim.
Alguém está por aí?
Quero um coração, quero um lar.
Quero uma mão e um abraço que me procurem durante a noite.
Enquanto isso estou aqui,
vivendo do lado de fora do meu próprio lar.
Meu próprio coração,
e como é frio...
Não estou em casa.
Alguma vez estive?
Não sei o que é casa.
A casa está dentro de nós mesmo ou do outro?
Queria viver nos corações alheios.
Nas casas alheias.
Queria novamente a sensação do conforto.
Não a tenho.
Procuro em vão, e bato em outras portas.
Só uma me interessa.
Essa que está sempre fechada.
Tento uma, duas, três vezes.
As paredes se fecham contra mim,
Me sufocam.
É impossível viver em mim.
Alguém está por aí?
Quero um coração, quero um lar.
Quero uma mão e um abraço que me procurem durante a noite.
Enquanto isso estou aqui,
vivendo do lado de fora do meu próprio lar.
Meu próprio coração,
e como é frio...
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